Today,
author-publisher Tom Marvelli shared the creative process
behind the production of Apparition Metempsyosis.
One of the best aspects of creating comics is the collaboration. It's
when we surround ourselves with talented people and trust their
instincts to bring ideas to life that the real magic happens.
The
process begins with quick thumbnails and fragments of dialogue that
Tom prepares, which provide a basis for my interpretation in layouts,
where I can closely follow his pointers or extrapolate them for
greater impact in the scenes. The job of a visual artist is to follow
the writer's guidelines and reshape them through our narrative
vision, refining the framing and perspectives, the rhythms of the
sequence, and the fluidity of the page layout, in order to expand and
improve the story taking place.
It’s
in the studies, in layouts and sketches, that the narrative and
visual issues of the scenes are resolved, paving the way for the more
technical part that consists of drawing and inking the page.
Once
the drawing is complete, the writer prepares the final script and
thinks about the speech bubbles. As a form of visual art, words
should exist to amplify the comic, not to repeat it. This synergy –
story, art, and emotion – is what makes comics so powerful.
Hoje,
o autor-editor Tom Marvelli quis partilhar o processo
criativo por detrás da produção de Apparition
Metempsychosis.
Um
dos melhores aspectos da criação de comics é a colaboração. Ao
rodearmo-nos de talentos e confiarmos nos seus instintos para dar
vida às ideias é quando a verdadeira magia acontece. O processo
começa com breves croquis e fragmentos de diálogos que Tom prepara,
os quais dão uma base para a minha interpretação em layouts, nos
quais posso seguir de perto as indicações ou extrapolá-las para
maior impacto das cenas. O trabalho de um artista visual é pegar nas
orientações do escritor e reformulá-las por via da nossa visão
narrativa, refinando os enquadramentos e perspetivas, os ritmos da
sequencialidade e fluidez da planificação da página, de modo a
expandir e melhorar a história que ali acontece.
É
nos estudos, em layouts e esboços, que se resolvem os problemas
narrativos e visuais das cenas, abrindo caminho a parte mais técnica
que consiste no desenhar e finalizar a prancha.
Uma
vez que o desenho está fechado, o escritor prepara o guião final e
pensa a balonagem. Como modo de arte visual, as palavras devem
existir para amplificar a BD, não para repeti-la. Essa sinergia –
história, arte e emoção – é o que faz da BD algo tão poderoso.
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