Published
last April in the anthology April, Carnation Showers, my short comic “The
Most Beautiful Insubordination”
has been nominated for Best Short Comic in the portuguese 6th Bandas Desenhadas Awards.
This
story is dedicated and was inspired by one of Portugal’s most
renowned artists, João
Abel Manta,
who put a career in Painting on hold so that he could fight the
portuguese dictatorship through a quiet – but fiercely effective –
oposition with political cartoons. Manta’s protests land him in
jail for a time, which later drove him to fight smart and point out
the misdeeds of the tyranical goverment under the cover of free
speech and subterfuge.
A
master at his craft, Manta also developed a stylized artwork that
would come to inspire many of Portugal’s next generation of
artists. Today, João Abel Manta stands among the most regarded
portuguese artists of the 20th century, both for his artistic
acchievements and for his personal struggles against a corrupt and
cruel regime.
For
this comic, I had a very limited space to cover lots of events and to
create an arching narrative that, essentially, would cover the
protagonist’s youth and old age. Hopefully, I acchieved a balanced
pace, underlining the most dramatic moments with suficient visual
impact. João Abel Manta’s life would make for a thrilling graphic
novel, therefore a quick 4 page story was always going to leave much
unsaid and unsufficiently enphasized.
In
regards to my graphic approach, given that Manta’s a man of the
Arts and comes from a time when every work was crafted manually, I
wanted to evoque that grittiness of charcoal pencils and textured
paper. If also worked well towards bridging the 70s, a time that is
most remembered with black/white photos and newsreels.
Publicada
no passado Abril na antologia Abril, Cravos Mil, a minha curta BD “A
Mais Bela Insubordinação”
foi nomeada para Melhor BD Curta nos 6º Prémios Bandas Desenhadas.
Esta
história é dedicada e inspirada por um dos mais conceituados
artistas portugueses, João
Abel Manta,
que suspendeu a sua carreira na Pintura para poder combater a
ditadura portuguesa através de uma oposição calada – mas
ferozmente eficaz – com cartoons políticos. Os protestos de Manta
levaram-no à prisão durante algum tempo, o que mais tarde o levou a
combater de forma inteligente e a apontar os delitos do governo
tirânico sob a protecção da liberdade de expressão e de
subterfúgios.
Mestre
no seu ofício, Manta desenvolveu também um desenho estilizado que
viria a inspirar muitos dos artistas da geração seguinte em
Portugal. Hoje, João Abel Manta está entre os mais conceituados
artistas portugueses do século XX, quer pelo seu percurso artístico,
quer pelas suas lutas pessoais contra um regime corrupto e cruel.
Para
esta BD, tive um espaço muito limitado para cobrir muitos
acontecimentos e criar uma narrativa englobante que, essencialmente,
abrangesse a juventude e a velhice do protagonista. Espero ter
conseguido um ritmo bem equilibrado, sublinhando os momentos mais
dramáticos com suficiente impacto visual. A vida de João Abel Manta
daria um romance gráfico emocionante, pelo que uma história rápida
de 4 páginas deixaria sempre muito por dizer e com insuficientemente
ênfase.
No
que diz respeito à abordagem gráfica, dado que o Manta é um homem
das Artes e vem de uma época em que todos os trabalhos eram feitos
manualmente, quis evocar a intensidade dos lápis de carvão e do
papel texturado. Também funcionou bem para fazer a ligação aos
anos 70, época que é mais recordada por fotos e telejornais a
preto/branco.
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