31 agosto 2023

Blast from the Past: Guilty (2003-2004)

Following the ephemerid regarding my editorial debut, today I recall my first professional work in comics, in 2003, ten years after my artistic lauch. Regretfully, this work was never published and an NDA prevents me from showcasing all artwork that wasn’t released as preview teaser by the publisher – but that won’t prevent me discussing it.
After my first outing in the industry, via the Spotlight Gallery in magazine
Previews #8 (2001), a trade magazine that covered comics news (and in the backend held the monthly Diamond Comics catalogue), where several of my artworks were shown as a newcomer talent of note, Platinum Studios editor Lee Nordling approached me to draw one of this new publisher’s scripts.

Platinum was just starting, working with Hollywood studios to release comics projects greelit for screen adaptations. Two grabbed my eye, Andrew Foley’s
Cowboys & Aliens western+sci-fi graphic novel (one of the few to go forward with a movie adaptation, in 2011) and Steven Grant’s thriller Guilty, featuring Coin, an infamous thief who accepts missions that expose corrupt people. As a fan of Grant’s Marvel work, I went with this project and in the following months created the characters – based on short-lists of movie stars – and, once it was optioned, at the end of 2003, I moved on with drawing + inking pages.
Those were my first comics-earned dollars. Aside from being featured online among Platinum Publishing’s premier GNs and spotlighted in a company ashcan teaser, the project fell through when the movie studio failed to secure the 2nd optioning phase, which would advance the book to post-production, thus cancelling it, unfortunatelly.

Na sequência da efeméride sobre a minha estreia editorial, hoje lembro o meu primeiro trabalho profissional em comics, em 2003, dez anos após o meu baptismo artístico. Lamentavelmente, este trabalho nunca foi editado e um NDA impede-me de apresentar as artes que não foram mostradas pela editora – mas não me impede de o discutir.
Após minha entrada na indústria, na Spotlight Gallery da Previews #8
(2001), uma revista que cobria notícias de comics (e no final tinha o catálogo mensal Diamond Comics), em que vários trabalhos meus foram apresentados como talento emergente, o editor do Platinum Studios, Lee Nordling, abordou-me para desenhar um dos argumentos desta nova editora.

A Platinum estava no início, a trabalhar com estúdios de Hollywood para lançar projetos de comics adaptados ao cinema. Dois deles chamaram a minha atenção, o western/ficção científica
Cowboys & Aliens, de Andrew Foley (dos poucos a avançar com adaptação ao cinema, em 2011) e o thriller de Steven Grant, Guilty, que figurava Coin, um ladrão que aceita missões para expor pessoas corruptas. Como fã do trabalho de Grant na Marvel, segui com esse projeto e nos meses seguintes criei as personagens – com base em listas de estrelas de cinema – e, uma vez o projecto opcionado, no fim de 2003, segui em frente com o desenho+finalização de páginas.
Aqueles foram os meus primeiros dólares ganhos em BD. Além de apresentado online entre as principais novelas gráficas da Platinum Publishing e destacado em revista teaser da editora, o projeto caiu quando o estúdio de cinema não garantiu a 2ª fase da opção, que avançaria o livro para pós-produção, assim o cancelando, infelizmente.

It was a great opportunity for me, nevertheless, and a worthy professional experience. Had it gone the distance, along with being the first portuguese artist to be published in the US (in Previews #8/01), I would have also been first to release a comic.
The up-side of the experience was the good relations I maintained with Grant and Nordling, the latter of which I collaborated with again in 2006 or 2007, on another comic-to-movie project, fostered by New Line Productions Inc.; but that’s a story for another time… Also, around this time, while working for Platinum, I got in touch with inker/agent Joe Prado, at Art & Comics International, with whom I keep a good relationship, following him in his Chiaroscuro and Prado’s Art Studios endeavours.

No entanto, foi uma grande oportunidade para mim e experiência profissional valiosa. Se tivesse avançado, além de ter sido o primeiro artista português a publicar nos EUA (no
Previews #8/01), também teria sido o primeiro a lançar uma BD.
O lado positivo da experiência foram as boas relações que mantive com Grant e Nordling, colaborando novamente com este em 2006 ou 2007, noutro projeto de BD adaptada para filme, promovido pela New Line Productions Inc.; mas é uma história para outra altura… Fora isso, enquanto trabalhava na Platinum, também entrei em contato com o inker/agente Joe Prado, da Art&Comics International, com quem mantenho bom relacionamento, acompanhando-o na Chiaroscuro e Prado's Art Studios.

28 agosto 2023

Prado Art Studios website

The talent agency Prado Art Studios presented its oficial website today, which showcases its artists’ portfolios and bibliografy, that shares fresh artworks by the pencilers, inkers and colorists. My own page is available HERE.


A agência de talento Prato Art Studios apresentou o seu site oficial hoje, que mostra os portfólios e bibliografias dos artistas, partilhando artes novas pelos desenhadores, finalistas e coloristas. A minha página está AQUI.

08 agosto 2023

Blast from the Past: O Ardina #3 (1993)

This year marks the 30th(!) anniversary of my editorial debut. I had produced DIY comics fanzines since 1991, with my Specter mini-zines and Dalton first two volumes, but those were only circulated among my friends. My first public publication was a comics suplement in high-school regional newspaper O Ardina/The Paperboy #3, published by my Montijo high-school.
This short comic is a satirical story featuring the high-school principal and various shenanigans and private jokes, written by
Victor Gaspar, a senior that at the time was also a Judo colleague of mine.
It’s safe to say that although I could draw, it was all very very bad. Here’s a (good) panel from the comic. Hurray for first steps!

Este ano marca o 30º(!) aniversário da minha estreia editorial. Eu produzia fanzines DIY desde 1991, com os meus mini-zines Espectro e os dois primeiros volumes de Dalton, mas esses só circulavam entre os amigos. A minha primeira edição pública foi um suplemento de banda desenhada no jornal regional de liceu O Ardina #3, editado Liceu do Montijo, que eu frequentava.
Esta BD curta é uma sátira que figura o diretor do liceu, com desventuras e piadas privadas, escrita por
Victor Gaspar, um aluno sénior que na época também era meu colega de Judo.
É seguro dizer que embora eu desenhasse, era tudo muito, muito mau. Aqui está uma (boa) vinheta. Viva os primeiros passos!