This
October marks twenty years since I drew this cover for comics
magazine Comix #4, published by Devir. Although
I had drawn several covers before, those were for fanzines or indie
publications; this one was my first cover with a wide
commercial distribution.
The
invitation came from editor João Lameiras and publisher José de
Freitas, for an issue focused on Alan Moore’s comics
writing. Originally, they wanted to use an amazing Alex Ross painting, but because that included characters from diferent
publishers that can’t be featured together, an alternative had to
be created. Since I had already collaborated with a Comedian
illustration for the Table of Contents inside, I was tasked with the
work, afterwards to be colored by Pedro Potier.
The
idea was to insinuate the Mage’s creations more so than outright
show them, hence I drew in vynes to allude to The Swamp-Thing, the
Comedian button as a wink to The Watchmen and a non-descript
silluette that could be perceived as being Jack the Ripper, from From
Hell. MiracleMan was the only superhero that could be shown,
since, at the time, its editorial status was in limbo. It was a great
challenge at the time and preceded me starting to work for the first
professional project that I drew in the USA market.
Este Outubro marca vinte anos desde que desenhei esta capa para a revista Comix #4, publicada pela Devir. Embora já tivesse feito várias capas antes, essas eram para fanzines ou edições independentes; esta foi minha primeira capa com ampla distribuição comercial.
O convite partiu do editor João Lameiras e director/proprietário José de Freitas, para uma publicação focada na BD escrita por Alan Moore. Originalmente, queriam usar uma incrível pintura de Alex Ross, mas como ela incluía personagens de diferentes editoras que não podem ser apresentados juntos, teve que ser criada uma alternativa. E como já havia colaborado com uma ilustração do Comediante para o Índice no interior, fui encarregado do trabalho, que depois seria colorido por Pedro Potier.
A ideia era insinuar as criações do Mago mais do que mostrá-las directamente, por isso desenhei heras para aludir ao Monstro do Pântano, o botão do Comediante como uma piscadela aos Watchmen/Guardiões e uma silhueta vaga que podia ser interpretada como sendo Jack o Estripador, de Do Inferno. MiracleMan foi o único super-herói que pôde ser exibido, já que, na época, a sua filiação editorial estava no limbo. Foi um grande desafio na altura e antecedeu eu começar a trabalhar para o primeiro projeto profissional que desenhei no mercado dos EUA.
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