29 novembro 2012

Infante Portugal: Amostras a Lápis / Pencils Samples


Without revealing too much before its time, here’s a few pages in pencils of the Infante Portugal’s comic prologue sequence, written (and described) by José de Matos-Cruz and presented at the 23rd AmadoraBD exhibitionThey are, respectively, pages 2 and 3, with on a comet falling in Lisbon’s area, on a time preceding the country; sketch of page 9, where a paperboy announces the paladin Constable Lusitano (created by José Ruy), after which study I inked the splash-page directly à la prima on a light-box; and pages 12 and 13, that present the protagonist (created by José Garcês), flipping through the mythical Livro Livre (Free Book) in his library.

Sem revelar demasiado antes do tempo, mostro hoje algumas páginas a lápis da sequência de prólogo da BD do Infante Portugal, escritas (e descritas) pelo José de Matos-Cruz e apresentada na exposição do 23º AmadoraBD.
São, respectivamente, as páginas 2 e 3, com a queda de cometa na zona de Lisboa numa época anterior ao país; esboço da página 9, onde um ardina anuncia o paladino Condestável Lusitano (criado por José Ruy) que, após o estudo, foi arte-finalizado à la prima em mesa-de-luz; e páginas 12 e 13, que introduzem o protagonista (criado por José Garcês), a folhear o mítico Livro Livre no reduto da sua biblioteca.


Although I’m ALWAYS doing comics, no matter what professional work I’m doing at the moment, these pages are symbolic since they represent the start of a new project and a personal challenge, in returning to sequential arts, and because in them I could accomplish something I never thought possible: to work alongside two great Portuguese comics masters, such as José Garcês and José Ruy, whose works I grew up with and admire. And also, last but not least, for having the participation of my colleague and buddy Daniel Henriques on inking (in this group, on pages 12 and 13), which I’ll show another time, soon.

Embora esteja SEMPRE a fazer BD, seja qual for o trabalho profissional a ocupar-me no momento, estas páginas são simbólicas pois representam o começo de um novo projecto e desafio pessoal, de regresso às lides da arte sequencial, e porque nelas pude realizar algo que nunca pensei ser possível: assinar pranchas em conjunto com dois grandes mestres de BD, como o José Garcês e José Ruy, com cujas obras cresci e admiro. E last but not least, por também contar com a participação do colega e caro amigo Daniel Henriques na arte-final (neste grupo, nas páginas 12 e 13), que irei mostrar noutra ocasião, em breve.

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