08 setembro 2012

O Infante Portugal vol.3: Capa de Capítulo III | Chapter Cover III

A complicada imagem do 3º capítulo… / The complicated 3rd chapter image…


Fado
Aqui, o recorrente Deodato Roble, aliás Fado, conjura personagens da sua peça de teatro “Os Contrafeitos”, onde evoca pessoas do séc.19 em Portugal; nomeadamente, A Preta do Mexilhão e Júdice Xadrez, assim como Leonel Picco, munido de uma tíbia pastoril (instrumento musical antigo), que se manifestam na sua mente e numa cena tumultuosa, passada nas ruelas recônditas do bairro d’Alfama.
Here, the recurring Deodato Roble, aka Fado, conjures characters from his theater play “Os Contrafeitos”, wherein he evokes people from 19th century’s Portugal; namely, A Preta do Mexilhão (The Mussel Negro) and Júdice Xadrez, along with Leonel Picco, holding a tibia aulos (an ancient musical device), that manifest themselves in his mind and in a very tumultuous scene, in Lisbon’s alleyways of Alfama neighborhood.


Esta devia ter sido uma das imagens arte-finalizadas pelo Daniel Henriques, que ele teria feito brilhar, mas devido a outros compromissos profissionais que ele tinha na altura, tive de a resolver sozinho, razão porque optei só ‘inkar o busto de Fado – a única figura “real” na composição – deixando o resto, fictício, minuciado ao ponto de arte-finalizado com lápis. Na eventual aplicação de técnicas nas imagens do livro, para incutir realidades diferentes, esta conjuração de uma cena ficcional até caiu bem e fez sentido, retratada assim.
É de salientar ainda a concepção d’A Preta do Mexilhão, pela Susana Resende, que me salvou do vácuo criativo ao criar um look castiço e surreal para a personagem, que eu decalquei vergonhosamente para a ilustração final. Podem ver o esboço aqui.


This should’ve been one of the images inked by Daniel Henriques, which he would’ve made shine, but due to other professional engagements he had at the time, I had to solve it myself, reason why I opted to only ink Fado’s bust – the sole “real” figure in the composition – leaving the rest, fictitious, detailed to the point of being inked with the pencil. Given the various techniques we later
applied throughout the book, to convey different realities, this conjuration of a fictional scene actually worked out well and made sense, portrayed this way.
I’ve also to point out the conception of Mussel Negro, by Susana Resende, that salved me from a creative void when coming up with a look that was both quirky and surreal, which I traced shamelessly onto the final illustration. Checkout the sketch here.

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