23 setembro 2012

O Infante Portugal vol.3: Capa | Cover

 
O Infante Portugal, Condestável Lusitano & Aurora Boreal
Destacando a trindade de heróis da saga, em três gerações de paladinos portugueses, a imagem quer focar o sofrimento do Condestável e resolução do Infante, ao enfrentar a chegada da Aurora, cuja influência no seu mundo se devagar se torna tão envolvente como os ventos e efeitos boreais mostrados.
 
Featuring the saga’s trinity of heroes, ranging three generations of Portuguese paladins, this image conveys the Constable’s plight and Infante’s resolution, facing the arrival of Aurora, whose influence upon their world slowly becomes as permeating as the winds and borealis effects shown.


Esta ‘ilo foi feita rapidamente e das últimas para o livro. Quase não tive tempo para desenhar, pelo que saltei do esboço directo para a arte-final, após debulhar uns rabiscos e composições – estava tão clara na minha mente que senti confiança o suficiente para isso. As tonalizações (ou arte digital a cinzentos) foi puro instinto, pois já não modelava um desenho há algum tempo, mas diverti-me a fazê-lo.
 
This ‘illo was done on a fly, one of the last ones for the book. I barely had time to draw so I skipped to ink from the breakdowns, after mulling over sketches and compositions for a while – it was so clear in my head that I felt confident enough for it. The tonning (or greyish digital art, if you have it) was also pure instinct, given I hadn’t modeled a drawing like that in a long time, but had fun working on it.


A composição foi remontada para melhor adequar o copy, mas não foi sem conflito: o ilustrador em mim queria destacar ao máximo o desenho e o designer, por sua vez, precisava de zelar pela legibilidade da capa… Aspecto que depois correu melhor na adaptação do grafismo a banners promocionais, flyers e cartazes em que a imagem foi aplicada.
Por último, o José pediu-me para escolher a cor da cartolina de capa – como havia acontecido com os anteriores autores – e, ao lembrar da bruma verde no “Bram Stokers’ Dracula”, de Francis Ford Coppola, optei por este tom desaturado, para tentar incutir alguma bizarria e nuance de mística às imagens, assim fazendo jus ao subtítulo “Sombras Mutantes.”

The composition was reshapped to better fit the copy, but not without some conflict: the illustrator in me wanted to display the drawing to the fullest and the designer, on the other hand, needed to care for the cover’s readability… An aspect that was then dealt with better when adapting the image to apply in promotional banners, flyers and posters.
Lastly, José asked me to choose the color of the cover paper – has had happened with the previous authors – and, recalling the green mist shown in “Bram Stoker’s Dracula”, by Francis Ford Coppola, I opted for this muted tone, to try to convey some eeriness and mystical nuance to the images, and thusly have it live up to the subtitle “Mutant Shadows.”

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